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domingo, outubro 19, 2008

A PALAVRA REVELA A INTERIORIDADE DO HOMEM

A palavra revela a interioridade do homem
(Eclo 27,5-8).
A sabedoria judaica apresenta a palavra como expressão comunicadora daquilo que o homem é ou tem dentro de si mesmo. Ela exterioriza o homem. Torna-o manifesto. Daí o tom proverbial: Quando se sacode a peneira ficam os restos, como os defeitos do homem no seu falar. O forno põe a prova as vasilhas de barro, a prova do homem está no seu falar. O fruto mostra o cultivo da árvore, como a palavra do homem faz conhecer seus sentimentos (vv.5-8 [vv.4-6]). Porque o homem se revela pela palavra, não é uma atitude sábia elogiá-lo antes de ouví-lo: Não elogies a um homem antes de ele falar, porque esta é a pedra de toque (v.8[v.7]). b) Paulo conclui a dissertação sobre o modo da ressurreição (1Cor 15,54-58). Para o apóstolo, quando o ser corruptível e mortal se revestir de incorruptibilidade e imortalidade, as Escrituras serão cumpridas: a morte será vencida (vv.54-55). A vitória sobre a morte é estilisticamente apresentada mediante um hino de triunfo, feito de provocantes ou desafiantes interrogações: A morte foi absorvida na vitória morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão? (vv.54-55) Se o aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a Lei (v.56), a vitória sobre a morte inclui a derrota do pecado e da Lei, através de Jesus Cristo (v.57b). Por isso, o apóstolo rende graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo (v.57). Tal doxologia é a exultação dos que tomarão parte na vitória de Jesus. Esta convicção, cheia de esperança, fundamenta a exortação paulina ao empenho: Sede firmes, inabaláveis, fazei incessantes progressos na obra do Senhor, cientes de que a vossa fadiga não é vã no Senhor (v.58). c) Em tom sapiencial, Jesus se serve dos recursos da parábola e do provérbio com objetivo ético-comportamental (Lc 6,39-45). Na parábola do cisco e da trave (vv.41-42), Jesus, no estilo de perguntas, utiliza-se com liberdade de provérbios populares: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos num buraco? Não existe discípulo superior ao mestre e todo discípulo perfeito deverá ser como o mestre. Por que olhas o cisco no olho de teu irmão, e não percebes a trave que há no teu? Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco de teu olho quando não vês a trave em teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a trave de teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho de teu irmão (vv.39-42). Deste modo simples e direto, Jesus ilustra a obrigação de se imitar a misericórdia e a gratuidade do Pai (v.36), à semelhança do discípulo perfeito que há de ser igual ao mestre (v.40), e confirma a impossibilidade de julgar e condenar (v.37), pois tal atitude se assemelharia a do hipócrita que não tira a trave do próprio olho para ver o cisco do olho do irmão (v.42). Servindo-se da tradição sapiencial do povo que compara as atitudes da vida à árvore carregada de frutos (cf. Sl 1,3;92[91],13-15; Eclo 24,13-19[18-23]), Jesus ao afirmar que a árvore é conhecida pelo seu fruto (v.43), conclui que o homem bom, do bom tesouro do coração tira o que é bom, mas o mau de seu mal tira o que é mau (v.45). Tal conclusão se baseia no provérbio que a boca fala daquilo que está cheio o coração (v.45), em consonância com a literatura sapiencial em que a palavra exterioriza a bondade ou a maldade do interior do homem (Eclo 27,5-8), assim como os frutos externos visibilizam o tesouro do coração (v.45).
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Presados e amados Irmãos (as )... Deus tem me dado Forças pra mim ir pouco a pouco aprendendo como deixar uma messagem da Palavra de Deus, Pra Você... Caso gostes podes deicar o seu comentario, assim vou poder melhorar este Trabalho. Pra vc e para todo os Outros que passarem por aqui... Obrigada por sua Visita, Votte Breve.Cordialemnte Pastora Graicy Oosterbaan.

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